Entrada franca!

Entre...pode entrar!!!! Vasculhe tudo!!!!! Se pelo menos durante alguns segundos você parar em algum texto para tentar compreender algo, tentar desvendar o campo semântico de alguma palavra ou até mesmo se emocionar...terei cumprido o meu papel.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Ávida

A vida é um curta
A vida é curta
A vida encurta
Há vida...curta!
Ah, vida...
...ávida!!!

sábado, 7 de abril de 2012

Rio

SorRio

SouRio

SoulRio

SolRio


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Domingo de Páscoa

E eu ressuscitei no...
...365º dia.

E quando cheguei a casa...
...quando cheguei...

Estavam lá...
...todos...
...todas...
...tudo...
...no nada...

A mesa posta.

Postas na mesa.

Estavam em pares...
...emparelhados.

Felizes.

Comiam...felizes.
Bebiam...felizes.
Falavam...felizes.

E mais comida...
...bebida...
...assunto.

Tudo isso numa bandeja.

Serviam-se.

Viam-se?

Acabando a comida...
Acabando a bebida...
Acabando o assunto...

E antes que Tudo acabasse...

Parti.

Parti certo...
...certo de que...
...tinha acabado.


Minha família


Estradas
Encruzilhadas
Pontes
Chegadas
Saídas
O padeiro
A cabeleireira
O engraxate
O porteiro
A portaria
O computador
O travesseiro
A chaise
Minha língua
O celular
Carnaval
Novembro - 2
Os animais
O insólito
As palavras
O vento
A praia
As reticências...
...sempre Elas...

Não precisa de sangue
Não há sangue
Não circula sangue
Não positivo
Não negativo
Não universal
Não...

É...
...diariamente.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Hitler

Tenho dentro de mim...
...um...
...Hitler.

Ele mora dentro de mim.

O que nos diferencia...
...é que...
...é que entre mim...
...entre mim e o de outrora...
é o que transborda em Mim...
...e faltou Nele...

O meu animal...
...o bicho...
...o bicho-eu...
...que me habita...

Ele...
...ele tem receita...
...receita escrita...
...papel de pão...
...sem carimbo...
...sem autoridade...

Literatura.

...e na bula...
...na bula diz:

Dia
Noite
Vida
Morte
Sem hora
Sem idade
Em qualquer estação

Literatura...
....à vontade.


E...

Amanhece, entardece, anoitece
Vive-se, morre-se
Café, almoço, café, jantar
Janeiro a janeiro
Verão a verão
Sol, chuva
Alegria, tristeza
Homem, mulher
Sentar, levantar
Acordar, dormir
Meio dia, meia noite
Pó ao pó
A, Z

Tudo isso irrefutável
Tudo isso verossímil
Tudo factual
Tudo isso plausível

Todavia...
...depois...
...depois de...
...e...............
....depois de você?
............................


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Em qualquer lugar

Passava eu despercebidamente por uma calçada qualquer, de uma rua qualquer, de um bairro qualquer, de uma cidade qualquer, de um estado qualquer, de um país qualquer, de uma continente qualquer, de um planeta qualquer. Uma porta se abriu e dela uma gente qualquer. Para minha não surpresa era um livraria. Fico impressionado como Eles me desejam, me chamam, me inflamam e eu confesso que nada sou de resistente a Eles. Entrei. Convite aceito. Sentei-me. Mesa organizada. Cadeiras no lugar. Até Eles no lugar. Rio disso. Quando tentam organizar a desordem. Rio. Sorrio. Gargalho. E Eles me acompanham. Não quis wi fi. Não desejei café. Apenas eu. E Eles. Eu no centro Deles. E Eles feito ciranda. Cantiga de roda. Olhei Um por Um de onde estava. Olhei cada um Deles. Encaravam-me. Encararam-me. Mas poucos...bem poucos. Me encararam. Sorri novamente. É da natureza dos homens...e não da Deles. O homem é pura natureza. Segue o fluxo natural da ordem. Eles não. Todos Eles chamavam minha atenção. Todos queriam atenção. Desejosos de antenção. De toque. De manuseio. Todos ao mesmo tempo berravam meu nome. Em todas as línguas. Em todos os tempos. Em todas as vozes masculinas e femininas. Apontavam para mim. Eu apenas sorria. Sem sarcasmo. Apenas sorriso de paquera. Embora houvesse o desejo mútuo, eles também, assim como eu, sabiam que não era possível...pelo menos naquele momento não. Eu também tinha a minha história pra contar. E um espaço para ocupar...uma desordem na ordem. E assim saí de lá. Deixei-Os. Apenas para logo depois estar com Eles. No meio Deles. Em qualquer lugar.